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terça-feira, 19 de outubro de 2010

GTA 4 Embargado por Justiça Brasileira

A visibilidade do Brasil no mundo cresceu em relação às décadas anteriores, e neste foco, muitos jogos produzidos pelas mais avançadas empresas de games do mundo que são imensamente poderosas também utilizam a imagem do Brasil para compor suas histórias complexas e merecedoras de Oscar.


Imagem do Call Of Duty 6
Um exemplo da aparição do Brasil nos jogos mais esperados e a aparição de uma favela carioca no jogo Call Of Duty 6 (modern warfare2)produzido pela Atcivision e foi um dos jogos mais esperados de 2009. A cena dos “Puliça” invadido os barracos de madeira e tijolos ficou perfeita. Mostrando uma face da cidade maravilhosa que os cartões postais escondem, mesmo sendo a mais pura e cruel realidade.

A mais nova polêmica ao mostrar o Brasil em um jogo está na nova atualização do Grand Thef Auto 4 produzido pela Rockstar Games. Nesta nova atualização, é utilizada a música do cantor de funk brasileiro Hamilton Lourenço. Até então nada de tão polêmico (fora o fato de ser funk porra, quem colocaria uma música desta para um jogo?). Só que os produtores do jogo não pagaram os direitos autorais pela “música”, tornando o ato ilegal.

Capa da versão brasileira  pirata do GTA 4 .
Não defino a atitude da justiça brasileira como pesada ou radical, e sim justa pelo fato de o cara ter suado para compor sua obra (aposto que não demorou 10 segundos). Mas se tratando do Brasil com o velho jeitinho brasileiro com sede para passar por cima dos outros a qualquer custo. Aposto que a Vara Civil de Barueri que proibiu a venda dos jogos não estão nem ai para o Funkeiro, e sim para o dinheiro que eles podem arrecadar com este processo judicial.

Se a justiça brasileira precisa tanto dar valor aos autores das obras produzidas no território brasileiro, bem que poderiam começar com o combate a pirataria nas esquinas das principais capitais do país. Os nossos representantes estão como sempre tentando mostrar que estão trabalhando da forma errada, não investindo na mudança e investindo em processos ricos patrocinados pelo salário do contribuinte (ou você acredita que este processo será resolvido com o dinheiro deles?).

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Codemaster Lança F1 2010 para PC

Mês passado recebi a notícia sobre a estréia programada do novo jogo da Codemaster para PC. Era o F1 2010 que havia sido preparado pela empresa que já é considerada a melhor criadora de jogos de corrida após produzir Toca, Race Drive Grid e Dirt 1 e 2.

Quando vi as imagens e vídeos testes do jogo achei mesmo que seria uma boa comprá-lo pelo grupo Steam no qual tenho alguns jogos. Mas fiquei desiludido quando vi o preço de 40 dólares, preço alto para um simples estagiário. Semanas depois meu irmão me deu a notícia de que ele comprou para ele e me presenteou. A partir daí era só esperar o dia 24/09 para jogar o tão esperado jogo.

Ao chegar da aula no dia 23/09 à noite, vi que a empresa já havia liberado a licença para jogar, este adiantamento foi por causa da versão do PS3 que já estava nas lojas. Não demorei a testá-lo e vou escrever agora o que achei no meu primeiro contato.

Os gráficos estão impecáveis, rodam levemente no processador I-5 com 4gb e placa de vídeo G-Forçe 9600 de 512 megas. Isso indica que processadores mais ultrapassados como o Core 2 Duo, com uma placa de vídeo boa e uma memória razoável pode rodar com umas pequenas perdas no gráfico. Mas quem gosta de detalhes elevados, É melhor se preparar para gastar um pouco no PC. Garanto que vale a pena.

Os sons estão bons, fora umas músicas meio pop na tela de abertura, mas nada que comprometa o jogo. O som ambiente é de alta qualidade.



As melhores novidades estão no modo carreira, pois inicia com você dando uma comitiva a imprensa, lá você fala seu primeiro e segundo nome, logo após perguntam qual a equipe que lhe contratou, e aparece três opções de equipes fracas (eu escolhi a VTR), e no final perguntam quantas temporadas você pretende correr. Após eu já me encontrava no paddock da VTR, e me apresentam a minha assessora que me informa uma meta de ficar pelo menos em 20º no campeonato para eu não rodar da disputa, caso eu me dê melhor que isso, quem sabe eu não posso ser contratado por uma equipe mais forte?

Dentro do paddock posso até ver meu companheiro de equipe, o brasileiro Luca di Grassi, e nas opções tem a continuação do modo carreira, o modo Time Trial, o Multipllayer, Grand Prix. No modo Time Trial você corre contra o tempo e ao sair você pode acompanhar o seu melhor tempo no ranking mundial. Em Barcelona fiquei na posição de 758. A idéia de postar no ranking mundial é muito boa, e a melhor parte é que ainda mostra como você usou a configuração de jogo, se você usa cambio automático ou manual, ajuda de frenagem, etc. Isso ajuda a identificar os “apelões”, tornando a competição mais justa.

Ainda não tive tempo de verificar as partidas online, mas assim que tiver uma experiência, comunico a todos.

Por enquanto é só, se quiseres me enfrentar por lá, é só me procurar na conta do LIVE meu nick é A_Fernando.

sábado, 14 de agosto de 2010

Apenas Humanos




ARTIGO 23:Todos os cidadãos são iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres, sem distinção de raça, sexo, nível social, intelectual ou cultural, crença religiosa ou convicção filosófica.

Estas palavras são a base de todas as leis que aparam o cidadão brasileiro, mostrando um direito de igualdade a todos os habitantes . Políticos e eleitores, médicos e motoristas, jornalistas e garis, até mesmo empresários e empregados. Podemos não ser todos “tão” iguais, cada ser humano é totalmente diferente do outro, cada mente é um universo e seria totalmente impossível a igualdade humana, mas somos todos seres humanos, e é justamente o que essa lei pretende mostrar em forma de direitos e deveres comuns por manifesto de uma democracia justa.

Se o Brasil levasse a sério as suas leis, talvez o que foi escrito acima não seria motivo de piada. Todos sabem que o Brasil não vive a igualdade. Todos sabem que os poderosos gozam de todos os tipos de poderes. Todos sabem que os subordinados vivem em condições desumanas em todas as esquinas do país. Todos estão cansados de saber que vivemos em um Brasil que funciona pelo poder e não pelas leis.

A “DemonCracia” brasileira é uma das mais violentas do mundo com agressões morais aos habitantes. Todos sofrem com ônibus e metrôs que atrasam uma eternidade e passam superlotados deixando todos espremidos como sardinhas, enquanto corruptos desfilam em “seus” veículos blindados (fruto de dinheiro público), exibindo um contraste gigantesco em todas as cidades brasileiras.

Destaco que meus argumentos não são baseados em discursos comunistas ou coisa do gênero. Apenas destaco a igualdade como seres humanos através de direitos. A velha briga entre capitalismo e socialismo não são postas neste blog por eu acreditar em diversos erros e controvérsias gigantescos em ambos os lados (coisas de minhas filosofias baratas). Meu discurso é sobre o justo e o injusto, não defendendo nenhuma visão política neste blog.





domingo, 8 de agosto de 2010

Partido das Resistências Políticas Massificadas

Agora está valendo. Todas as armas políticas estão na mesa. Todas as jogadas estão preparadas e a população já tampou os ouvidos.


O Brasil literalmente não é um país sério, quem acompanhou o primeiro debate entre candidatos a presidência na Band (05 de agosto de 2010) sentiu exatamente isso enquanto assistia as jogadas mais bobas e infantis partidas dos principais candidatos. Assistimos a um show de como não governar o país misturado com uma infantil rinha entre os dois partidos mais poderosos da atualidade.

Por falar em partidos poderosos, entende-se também uma específica piada político-brasileiro, acho que muitos enxergam a política no Brasil como um clássico do Campeonato Brasileiro. Toda eleição tem uma espécie de Fla-Flu, Re-PA, ou outro clássico estadual que trás milhares de pagantes ao estádio. Na política, os times são o PT e o PSDB que ficam caçando votos como se ao invés de eleitores, estão procurando de torcedores.

Os eleitores (torcedores) brasileiros são motivos de outra piada histórica. Pois, o primeiro debate alcançou apenas 6% de audiência enquanto um jogo sem graça de um campeonato comprado alcançou mais da metade da audiência na mesma noite. Tornando-se visível o pouco interesse político do brasileiro.

A aqueles que optaram em assistir ao debate na Band, devo parabenizá-los, você tem consciência de o quanto o nosso país está perdido, pois pôde ver os representantes políticos dando um show de humor em canal aberto. Já tinha uma pré-disposição em boicotar estas eleições, pois acho que ninguém MERECE o meu voto, e estou quase decidido em anular meu voto (este argumento não é válido e nem ingerido por fanáticos partidários no qual serão tema da próxima postagem).

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Patrocínio Eleitoral

Chega de campanhas milionárias. Este deveria ser o slogan destas eleições e das próximas tragédias “democráticas” do Brasil. É insuportável saber que candidatos como Sérgio Cabral na tentativa desesperada de se reeleger a governador do RJ gastou aproximadamente R$ 4,5 milhões só neste inicio de campanha. Além de alegar que esta verba foi toda adquirida por doações.
Não entendo como se faz uma doação a um político, não entendo mesmo. Pois é vergonhoso assistir um país em ruínas por culpa destes lobos famintos de poder que ganham comissões e doações milionárias de outros partidos. Este dinheiro não deveria ser uma doação para a população? Todo o dinheiro destes partidos são conseqüências de qual ação? Impostos ou trabalho duro de partidários?

Não sei se é mais uma jogada política, mas quando vi o candidato Fernando Gabeira criticando as campanhas milionárias de diversos candidatos, cheguei a acreditar em uma esperança no país (no país, e não no Gabeira). As arrecadações políticas não servem para nada, apenas para políticos mostrarem o quanto são poderosos ao receber quantias exorbitantes de nosso dinheiro.
Acredito que se a população soubesse o quanto é gasto com estas campanhas mal feitas, e o quanto foi tirado da própria população, decidiria melhor os seus candidatos. As eleições no Brasil são desonestas, é visível que um partido tem muito mais verba que outro só pela produção de suas propagandas. Partidos mais “ricos” têm propagandas desenvolvidas pelos melhores publicitários, marqueteiros, redatores, etc. Enquanto outros partidos têm que se virar com produções visivelmente caseiras por não receberem tantas “doações”.
Leis são criadas a cada dia no Brasil, por que não criam uma que defina um teto orçamentário para todos os partidos. Seria bom saber que nosso dinheiro não está sendo gasto totalmente em campanhas eleitorais. Seria gratificante ver o que tantos políticos oferecem de forma igual, todos com os mesmos recursos e o mesmo período de tempo para expor suas campanhas. Seria bom ver o Brasil caminhando de forma verdadeiramente democrática a ordem e ao progresso.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Games, lazer e vida

Que no Brasil é difícil muitas coisas, isso é transparente até demais. Os de minha convivência sabem muito bem as minhas reclamações de viver neste lugar bonitinho. Mas venho observado esses tempos o quanto certa classe (estou falando de tribos urbana) recebe grande desprezo. Os Gamers são uns caras que simplesmente gostam de jogos eletrônicos. Gastam seus salários em consoles de ultima geração, e se divertem muito com isso, sem fazer mal a ninguém.
Muitos falaram que a minha defesa aos gamers se deve ao fato de eu ser um (e sou mesmo). Mas a minha imparcialidade fala alto nestes momentos de escrita, e venho através deste singelo texto mostrar um mundo possivelmente normal diante de tantos jogadores virtuais.
Por décadas os jogos eletrônicos vêm ganhando espaço, tecnologia, admiradores e roteiros impressionantes. É só observar o mais clássico personagem dos jogos, o Mario Bros começou dentro de uma encanação no inicio dos anos 80 e hoje já recebe comandos sem fios dentro de um universo como ocorre no Mario Galaxy que possui um roteiro superior a muitos filmes vencedores de Oscar por aí. Isso por ser o Mario, um personagem criado para atender todas as idades.
Quando me referi ao Brasil como um país difícil de viver, é por saber a opinião de milhares em ralação aos jogos. Muitos julgam ser coisa de criança detonam os jogadores mais veteranos com uma idade mais adulta. Mas pergunta para este troglodita se jogos como Jericho, Penumbra, Silent Hill, Eternal Darkness e outros do gênero são coisas de crianças? Pergunta se eles têm pelo menos coragem de jogar algum destes. Em países bem mais desenvolvidos existem competições grandiosas de games, com grandes disputas e muitos patrocínios àqueles merecedores de títulos. Desenvolvendo assim uma ferramenta turística e econômica vantajosa (não estou insinuando que esta é a causa desses países serem desenvolvidos).
Só para não perder o costume de detonar as coisas e ao mesmo tempo respondendo a certos argumentos que com certeza existirão. Aqueles casos de pessoas extremamente viciadas, crianças obesas e obcecadas por teclados, mouses e controles. São casos extras como em qualquer atividade. O viciado em bebidas alcoólicas, tabaco, música, política, televisão, bundas, pênis, vaginas, entre outros. Devem ser tratados como qualquer outro. O vício é um problema social grave, e não parte de apenas uma tribo urbana. O cara consciente de seus jogos faz como qualquer pessoa controlada. Joga nas horas de lazer, assim como um admirador de música em suas horas vagas escutam seus CDs ou tocam algum instrumento.
A palavra intolerância é característica de meus textos, e vou bater nesta tecla de novo, pois, é irracional julgar games como coisa de crianças ou de nerd virgem. Existem muitas pessoas boas e que se deram bem na vida e costumam cultivar este hábito. Que não passa de mais um entretenimento para as pessoas que passam o dia sufocado em sua vida e trabalho.
Parece coisa de criança?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mais uma vergonha para a indústria musical nacional....


Nas minhas intermináveis batalhas com a internet em busca de músicas boas, vou descobrindo novos autores e antigos também que me despertam uma raiva involuntária de bandas nacionais tradicionais. Muitos intérpretes nacionais ganharam muito dinheiro por conta de bandas internacionais “fodásticas” da década de 70 e 80.
Minha nova revolta foi com a banda Kid Abelha considerada por muitos uma banda que não fede e nem cheira. Aquela banda que você escuta sem reclamar, mas se pudesse, colocaria outra banda. Então, na minha famosa busca noturna, achei um CD do The Police no qual fazia muito tempo que eu não escutava. E para minha decepção escutei a terceira faixa do CD “O My God”, e mesmo sendo irônico, murmurei uma expressão parecida (um pouco menos cristã). Não tinha notado por toda minha vida um singelo plágio da loirinha bonitinha com a música “fazer amor de madrugada”, não me refiro a letra, e sim aos acordes, notas, ritmos, etc.
Em resumo, analisando a música da loirinha (se a música é mesmo de autoria dela) percebo que mais uma banda tradicional do Pop Rock dos anos 80 e 90 se apropriou de bandas internacionais pouco divulgadas no Brasil na época para fazer sucesso, e 25 anos depois tudo vêm a tona. Um pouco tarde para a casa cair. Mas o repúdio fica.
Eu sempre achei as bandas antigas melhores que essas defecações auditivas de hoje, ainda acho, só não sei por quanto tempo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Diversificação! Onde?


A idéia de cultura no Brasil está longe de ser aquela idéia cultural existente na teoria. Pois a cada momento de nossas vidas percebemos repressões sobre aqueles que cultivam uma ideologia cultural diferente da tradicional ou a que se destaca na moda. E nesta relação assistimos muitas destas culturas caindo em decadência até chegarem a sua “morte” causada por uma intolerância mesquinha e guiada por culturas massificadas de baixo nível psicológico.
Semana passada houve no bairro de São Braz uma tentativa de manifestação cultural chilena organizada pelos próprios estrangeiros que queriam passar a mensagem de sua cultura em forma de música. Quando quase tudo estava pronto, chega a polícia e proíbe o ato, alegando que a praça “pública” não é lugar para isso, que era necessário um alvará para realizar a atividade. Mais se um playboy ou um bregueiro colocar seu automóvel no mesmo local, abrir o seu porta-malas e destruir nossos canais auditivos, ninguém vai falar nada, inclusive os policiais, pois eles têm o direito de se expressar. Isso se enquadraria em poluição sonora, crime no qual ninguém dá importância. Enquanto os pobres chilenos terão que recolher seus banjos e violas para não serem presos.
A cultura no Brasil vem sendo usada para desenvolver o consumismo e a homogeneização de idéias na população, a exemplo tivemos a novela Caminho das Índias que mostrava uma manifestação cultural superficial em relação com a verdadeira cultura indiana. Em poucas palavras eles a refizeram com uma pitada a là brasileira. E nesta identidade formou-se uma padronização da cultura mais uma vez no Brasil, onde as pessoas teriam que vestir-se e dançar daquela forma.
Enquanto a governadora mantiver as bibliotecas públicas fechadas e as escolas sem manutenção, a formação cultural da população continuará lenta. E neste processo as possibilidades psíquicas de cada um não progredirão, as crianças crescerão mais burras e alienadas e o Brasil só conquista a copa do mundo. Apenas isso...


continua...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Idéias e ideais comuns (parte 1)

Quando uma pessoa normal usa o Google, ela pesquisa sobre os mais diversos assuntos, das mais diversificadas espécies e desenvolve grande conhecimento através disso. Pessoas não normais utilizam o Google para ficarem “putos”, pesquisando coisas simples justamente para se contraporem ao que o site de busca explica. Eu acho que sou um destes não normais ou chatos na linguagem popular, pois quando pesquiso, logo tenho uma concepção de que o site de busca está preso a uma idéia homogênea daquela pesquisa, fornecendo assim uma única idéia, uma fórmula pronta desenvolvida sempre pelas mesmas pessoas.

Ao digitar uma pesquisa, você tem milhares de links diretos para este assunto que já foi totalmente mastigado e devorado, ali você só lê a concepção de milhares de pessoas. Seu único trabalho foi digitar e escolher o link que mostra uma maior completude do assunto, a partir daí se é dada a leitura e neste momento já se domina o assunto em grande parte. Mais será que esta pesquisa foi feita e desenvolvida por uma capacidade mental única ou coletiva? Quem já reparou que quase todos os links obtidos na pesquisa são sempre a mesma coisa, muitas vezes até as mesmas palavras? Tente digitar uma palavra comum como feio ou bonito e todos os resultados darão em uma única linha de raciocínio. É semelhante ao olhar em um dicionário que sempre lhe dará a mesma resposta sem um compromisso com a reflexão.

Por estes motivos recomendo um uso de diversas fontes diversificadas para assim obter maior nível cultural, de preferência use livros também. Não deixe sua mente ficar presa com a “mentalidade comum”.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Saúde, Cigarro e Consciência.

     A mídia nos mostra a cada noticiário, documentário e quadros de saúde um organismo fragilizado pelo uso do tabaco, e este processo deixou bem esclarecido o malefício causado pela singela droga. Então por que ainda existem tantos fumantes no mundo? A conscientização foi falha? As pessoas não entenderam o recado? Ou preferem ignorar a existência de um mal em algo tão relaxante?
     No filme Obrigado Por Fumar lançado nos cinemas em 2006, há uma das melhores explicações encontradas da causa de todos os fumantes preferirem arriscar sua saúde e ignorar as recomendações médicas. A resposta para tanta contradição está na manipulação das mídias, pois é justamente esta a responsável pela propagação da visão positiva do tabagismo. A mídia desenvolveu metas e parceiras para chocar o público alvo com campanhas fornecedoras de prazer e alívio imediato aqueles que se mostram capazes de fumar em momento de lazer ou reflexão.
     Em diversos momentos do longa-metragem OPF nota-se uma familiarização constante dos personagens principais com o cigarro em momentos fundamentais do filme, como o desenvolvimento do plano perfeito adquirido pela tragada mais forte no Marlboro, ou quando a situação fica feia e o protagonista só relaxa quando traga o seu cigarro Hollywood. Estas cenas são comuns em qualquer filme, e neste rumo segue a parceria inquebrável da indústria do tabaco com a do cinema. Levando a construção de um ideal público ligado a reflexão e inteligência com o uso do cigarro.
As indústrias do tabaco demonstram grande interesse na juventude, pois é esta que lhes dará lucro nas próximas décadas, e quando esta juventude mostra-se mais diversificada em pontos de vistas, os empresários utilizam novas ferramentas, como o patrocínio em modalidades esportivas, que após alguns protestos foram proibidos em grande escala. Forçando uma nova estratégia destes empresários que agora estão atacando na construção de uma ligação entre a identidade e dos sentidos.
     O filme revela uma identidade construída nos sentimentos, baseando-se em satisfação ligada com sensação, e esta sensação é aflorada em cada trago, revelando grande prazer aqueles que utilizam a droga. E nesta simples e fácil didática, as opiniões vão se formando contra ou a favor da utilização do produto que é fabricado em todo o mundo enriquecendo os grandes empresários de forma grandiosa naquilo que se contrapõe ao ritmo de gerações ligadas á saúde e o bem estar. Nesta história o mundo entra em conflitos de idéias, os que não aderem ao tabagismo reclamam da poluição em vários sentidos e os fumantes reclamam de todos aqueles que discriminam e de todas as orientações e limitações oferecidas aos fumantes.
     Dentro de limitações e revoluções, o tabagismo desde o início de sua existência esteve ligado a grandes discussões, e discussões inteligentes sempre levam a evolução de idéias e pessoas. E neste simples raciocínio fica a esperança de uma solução agradável aos que prezam a saúde preferindo não fumar, e também aqueles que mesmo sabendo os malefícios causados pelo tabaco, buscam nos cinco minutos de tragos a reflexão e o relaxamento necessário para eles. Não escondendo de ninguém o seu prazer de poder tragar por querer.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quem Assume a Culpa?

Esta semana tive muitas conversas sobre profissões, inclusive a que eu estudo para seguir, fiquei depois de um tempo filosofando sobre as coisas abordadas nestas discussões. Em certos momentos tive um pouco de repúdio, principalmente quando vi algumas pessoas criticando o jornalismo, teve um cidadão que até declarou odiar os jornalistas, mesmo sabendo que este é o meu sangue. Mas como foi dito antes, eu filosofei e acabei descobrindo algumas falhas no sistema jornalístico que por momentos me fez concordar com alguns pensamentos contra o jornalismo. Calma, eu não estou declarando guerra ao jornalismo (pelo contrário), e sim observando que muitas vezes independente da profissão, há agentes controversos capazes de simbolizar e levar uma fama ruim a qualquer classe trabalhadora.
Para não atacar ninguém, vou começar citando erros dentro do jornalismo capazes de inverter uma ação boa por uma ruim. Como o famoso jornalismo policial acusado de ser uma das coisas mais sensacionalista usadas pelo jornalismo que acaba sendo a maior fonte de vendas dos jornais apelativos. Desenvolvendo uma grande mobilização de banalização da violência deixando-a comum a todos que tem acesso a este canal de comunicação, e inclusive, é geralmente mais barato para atender as populações menos educadas, pois são na maioria das vezes os maiores consumidores deste “banho de sangue”. Mais por trás deste atraso comunicacional há (ou havia) uma intenção boa, pois este jornalismo policial foi desenvolvido para mostrar a população o quanto é frágil o nosso sistema de proteção, com policiais muitas vezes corruptos e não éticos, a verba pública existe para desenvolver um melhor sistema de segurança no país, mais não ocorre por erros humanos. E o jornalismo de início focou neste problema social, só que como os grandes empresários da “mídia moderna” focaram no lucro, e estes comandam todo o processo midiático do país, o sensacionalismo dominou as praças. E quando se trata de assumir a culpa, eles nunca se manifestam, então juntamente com isso, o jornalismo leva mais esta culpa que já são muitas.
Falando “nos Cana”, eis outra profissão ferozmente atacada por vozes populares, e grande culpa levada por estes trabalhadores brasileiros muitas vezes esconde as falhas do sistema de segurança do país que por si só já é um poço altamente profundo cheio de falhas desenvolvidas mais uma vez por aqueles que a formaram, e não por aqueles que o formam. A má qualificação destes profissionais de risco gera um processo de segurança frágil, juntando uma remuneração insatisfatória dedicada a estes profissionais resulta em policiais corruptos e insuficientes para tal serviço, e aqueles que desenvolveram todo este processo mal desenvolvido não estão nem perto de assumir a culpa.
Outra profissão defendida por mim, gera muita revolta em quase toda a população, a Política na minha concepção é uma das profissões mais perfeitas do mundo, criada a mais de dois milênios, esta profissão foi desenvolvida para criar ordem e justiça a todos os cidadãos. Mais o que acontece desde aquela época é a Politicagem, uma palavra que dá sentido a uma política ordinária e mesquinha. E esta politicagem é confundida com política, muito comum no mundo e principalmente no Brasil, já que este nosso País é considerado um dos mais corruptos do mundo (isso não é novidade para ninguém). E talvez seja esta corrupção causadora de todos estes problemas ocorridos nas profissões ditas anteriormente e de muitas outras profissões sofridas e acusadas, como os professores, médicos, servidores públicos, etc.
O brasileiro não tem culpa de não ter uma segurança, saúde e educação de qualidade, pois quem desenvolveu toda esta problemática está sentado em sua cadeira no ministério, supremo, seja lá onde for, comendo panetone e preparando as pizzas com o nosso dinheiro, e a parte mais lamentável é pensar no fato de quem os colocou lá fomos nós.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Apresentação

Nasce hoje mais um blog no mundo. Para aqueles que apreciam uma boa diversificação na internet, esta nova página pode ser útil, já que desta vez pretendo variar mais as minhas formas de expressão. Coisa que não ocorreu no meu blog antigo Presídio Mental.
Para começar devo pedir desculpas antecipadamente para aqueles que não gostarem de minha postura ao escrever, mais não posso fazer nada. Este blog foi construído para expressar a minha visão em diversas ocasiões.
O restante vou mostrando ao decorrer de minhas postagens e observações.
Para aqueles que pretendem ler este blog, desejo muita paciência e boas leituras. De preferência adicione um comentário para que eu possa analisar e melhorar cada vez mais este blog.

Abraços a todos...