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segunda-feira, 14 de março de 2011

Odiando ao Próximo Como a Sí Mesmo



Está declarada guerra às civilizações e culturas alheias para negar a evolução intelectual do mundo moderno

A história mundial mostra um currículo cheio de ódio e interesses capazes de levar multidões as ruas, transformando a paz de dezenas de civilizações em guerras de interesses individuais. Entre as causas mais comuns estão as guerras políticas, ideologias, divisões territoriais, disputas bélicas, etc. E de todas estas guerras, nenhuma se compara a maior de todas que já dizimou populações e culturas de forma cruel se escondendo na ingenuidade das ditas “palavras sagradas”.

A religião se espalhou pelo mundo como a solução dos problemas carnais e aos poucos grande parte da população se entregou em alguma para se confortar de seus atos. Reconhece-se que ela ajudou a humanizar algumas civilizações ainda bárbaras, mas ninguém percebeu nesta transição que as culturas estavam sendo reprimidas, dando assim início a violência religiosa que originou mais longa de todas as guerras, o terror religioso.

As culturas que sobreviveram a tantas repressões hoje se encontram sem aparo, pois das diversas religiões, poucas conseguem explicar tanta revolução tecnológica e intelectual das pessoas que já quebraram paradigmas religiosos perdidos no tempo. E de forma desesperada estas religiões procuram evitar estas novas filosofias declarando mais uma guerra ao novo mundo informacional.

A proposta de criar uma paz universal parece mais próxima nas palavras das pessoas livres de conceitos religiosos. Não é necessário acreditar em Deus, Buda, Zaratustra, Kamissamá, Alá ou qualquer outro ser supremo para encontrar a paz interna do “homem de bem”. Quem acredita em céu ou inferno pode buscar a sua paz em sua religião, mas se ignorar os conceitos de um mundo modernizado por conceitos escrito a milhares de anos sem fazer uma análise ou comparação, tem que começar a rever tais conceitos, pois negar a evolução intelectual é estacionar no tempo.