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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Idéias e ideais comuns (parte 1)

Quando uma pessoa normal usa o Google, ela pesquisa sobre os mais diversos assuntos, das mais diversificadas espécies e desenvolve grande conhecimento através disso. Pessoas não normais utilizam o Google para ficarem “putos”, pesquisando coisas simples justamente para se contraporem ao que o site de busca explica. Eu acho que sou um destes não normais ou chatos na linguagem popular, pois quando pesquiso, logo tenho uma concepção de que o site de busca está preso a uma idéia homogênea daquela pesquisa, fornecendo assim uma única idéia, uma fórmula pronta desenvolvida sempre pelas mesmas pessoas.

Ao digitar uma pesquisa, você tem milhares de links diretos para este assunto que já foi totalmente mastigado e devorado, ali você só lê a concepção de milhares de pessoas. Seu único trabalho foi digitar e escolher o link que mostra uma maior completude do assunto, a partir daí se é dada a leitura e neste momento já se domina o assunto em grande parte. Mais será que esta pesquisa foi feita e desenvolvida por uma capacidade mental única ou coletiva? Quem já reparou que quase todos os links obtidos na pesquisa são sempre a mesma coisa, muitas vezes até as mesmas palavras? Tente digitar uma palavra comum como feio ou bonito e todos os resultados darão em uma única linha de raciocínio. É semelhante ao olhar em um dicionário que sempre lhe dará a mesma resposta sem um compromisso com a reflexão.

Por estes motivos recomendo um uso de diversas fontes diversificadas para assim obter maior nível cultural, de preferência use livros também. Não deixe sua mente ficar presa com a “mentalidade comum”.

Um comentário:

Byanka Arruda disse...

Um grande exemplo disto que falaste, é a Wikipedia, que fala sobre tudo, é o primeiro lugar onde quase todos vão e, no entanto, é bem pouco confiável.