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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Games, lazer e vida

Que no Brasil é difícil muitas coisas, isso é transparente até demais. Os de minha convivência sabem muito bem as minhas reclamações de viver neste lugar bonitinho. Mas venho observado esses tempos o quanto certa classe (estou falando de tribos urbana) recebe grande desprezo. Os Gamers são uns caras que simplesmente gostam de jogos eletrônicos. Gastam seus salários em consoles de ultima geração, e se divertem muito com isso, sem fazer mal a ninguém.
Muitos falaram que a minha defesa aos gamers se deve ao fato de eu ser um (e sou mesmo). Mas a minha imparcialidade fala alto nestes momentos de escrita, e venho através deste singelo texto mostrar um mundo possivelmente normal diante de tantos jogadores virtuais.
Por décadas os jogos eletrônicos vêm ganhando espaço, tecnologia, admiradores e roteiros impressionantes. É só observar o mais clássico personagem dos jogos, o Mario Bros começou dentro de uma encanação no inicio dos anos 80 e hoje já recebe comandos sem fios dentro de um universo como ocorre no Mario Galaxy que possui um roteiro superior a muitos filmes vencedores de Oscar por aí. Isso por ser o Mario, um personagem criado para atender todas as idades.
Quando me referi ao Brasil como um país difícil de viver, é por saber a opinião de milhares em ralação aos jogos. Muitos julgam ser coisa de criança detonam os jogadores mais veteranos com uma idade mais adulta. Mas pergunta para este troglodita se jogos como Jericho, Penumbra, Silent Hill, Eternal Darkness e outros do gênero são coisas de crianças? Pergunta se eles têm pelo menos coragem de jogar algum destes. Em países bem mais desenvolvidos existem competições grandiosas de games, com grandes disputas e muitos patrocínios àqueles merecedores de títulos. Desenvolvendo assim uma ferramenta turística e econômica vantajosa (não estou insinuando que esta é a causa desses países serem desenvolvidos).
Só para não perder o costume de detonar as coisas e ao mesmo tempo respondendo a certos argumentos que com certeza existirão. Aqueles casos de pessoas extremamente viciadas, crianças obesas e obcecadas por teclados, mouses e controles. São casos extras como em qualquer atividade. O viciado em bebidas alcoólicas, tabaco, música, política, televisão, bundas, pênis, vaginas, entre outros. Devem ser tratados como qualquer outro. O vício é um problema social grave, e não parte de apenas uma tribo urbana. O cara consciente de seus jogos faz como qualquer pessoa controlada. Joga nas horas de lazer, assim como um admirador de música em suas horas vagas escutam seus CDs ou tocam algum instrumento.
A palavra intolerância é característica de meus textos, e vou bater nesta tecla de novo, pois, é irracional julgar games como coisa de crianças ou de nerd virgem. Existem muitas pessoas boas e que se deram bem na vida e costumam cultivar este hábito. Que não passa de mais um entretenimento para as pessoas que passam o dia sufocado em sua vida e trabalho.
Parece coisa de criança?